Desde 2001 venho trabalhando e criando as capas e a identidade visual do selo de música Dubas. São mais de 150 capas para CDs, LPs e mídias digitais.
Since 2001 I have been working and creating the covers and visual identity for the Dubas music label. There are more than 150 covers for CDs, LPs and digital media.

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Ainda criança, passava os almoços de fim de semana ouvindo as histórias do meu avô e seus parceiros pelas ruas do Rio Antigo. Mais tarde, já menino, fazia questão de abrir as sacolas que as gravadoras entregavam semanalmente lá em casa. Entre mpb, rocks, reggaes e pops, escolhi e conheci a música brasileira. Urubu do Tom, Amazonas do Donato, Essa mulher da Elis, Almanaque do Chico e o Partido muito alto de Nei Lopes e Wilson Moreira não saiam do toca-discos. Neto de compositor e filho de jornalista, fui estudar design na esperança de um dia fazer uma capa de verdade.
O encontro com o Ronaldo Bastos e a Dubas em 2001 foi uma segunda faculdade. Aprendi o que era e como se fazia, não só uma capa mas um disco completo - conceito, informação, imagem e som. Os discos foram sendo criados, um a um, com a colaboração de um time maravilhoso de designers, fotógrafos, artistas plásticos e ilustradores. Quase 120 capas depois, vejo um catálogo muito diverso mas com unidade estética, firme na qualidade e propositalmente simples.
Nas nossas conversas entre um desenho e outro, o Ronaldo fala que faz música, mas o que ele gosta mesmo é fazer capa. Pra mim, desenhar capas é também fazer música.
When I was still a child, I used to spend my lunchtimes at weekends listening to stories from my grandfather and his friends in the streets of Rio Antigo. Much later, when I was already a boy, I liked to open the bags that the recording companies used to deliver on a weekly basis to our house. Among MPB, rock, reggae and pop music, I chose and got to know Brazilian music. Urubu by Tom Jobim, Amazonas by João Donato, Essa mulher by Elis Regina, Almanaque by Chico Buarque and Partido muito alto by Nei Lopes and Wilson Moreira never left the record player. The grandson of a composer and the son of a journalist, I studied design in the hope that one day I would make a real record cover.
The meeting with Ronaldo Bastos and Dubas, in 2001, was like going to college for a second time. I learned what it was and how to make, not only an album cover but also a complete record – the concept, information, image and sound. The records were being created, one by one, with the collaboration of a marvelous team of designers, photographers, artists, and illustrators. Almost 120 covers later, I can see a very diverse catalog with an esthetic unity, unwavering in quality and purposefully simple.
In our conversations between one design and another, Ronaldo said that although he made music, what he really enjoyed was working on the cover. For me, designing covers is also like making music.